"Appunti e Note" abre o cd! Muito boa, intensa! Eros comenta canção por canção em seu site. Esta ele diz que é sobre ser autor, sobre "a busca contínua da frase que ainda não foi escrita". Achei essa frase mais bonita que a música!! Juro!
Em seguida, "Il Cammino". Essa eu amei com toda a força! Uma música simples, com letra plena de otimismo. Eros conta que se inspirou em Pablo Neruda para escrever a canção. Não consigo ouvir sem cantar o refrão! Lembrou-me um pouco “Piccola Pietra”, do álbum “9", que eu amo.
A terceira música é o single "Parla Con Me". Comentei rapidamente quando do lançamento do clipe e a letra já foi traduzida aqui no blog. Gosto muito da música e do seu tema super atual. Eros compara essa música a "Terra Promessa", uma canção que tem a minha idade (!), e que não fica velha de jeito nenhum. Ele comenta que naquela época, os ideais perseguidos eram coletivos e que hoje em dia, estamos cada vez mais individualistas. Não deixa de ser verdade.
"L'Orizzonte" começa com um piano bonito, suave. Uma bela canção. Na definição do cantor, “uma clássica canção de amor”.
Eros define a música seguinte, "Affetti Personali", como "uma celebração à amizade verdadeira". Ela me lembra alguma outra música, não sei de quem. Mas eu gosto, acho bonitinha, delicada. É uma das minhas preferidas dos álbum.
"Controvento" fala de separação. É bonitinha, e eu gostei muito da interpretação do Eros. Só acho que ela merecia um refrão mais forte, um refrão digno de "Cose Della Vita" ou "Stella Gemella".
Eros classifica “Ali e Radici”, a música que dá nome ao disco, como "um som rock à moda do U2". Eu não consegui identificar nada de U2 nela. A letra é interessante, fala da dúvida entre voar ou manter os pés no chão, sobre ter “asas ou raízes”. Boazinha, mas só.
"Bucaneve" era a canção que eu mais queria conhecer por causa do nome! Estava curiosa desde que vi o tracklist. Não sabia o que significava e mesmo assim achava a palavra interessante. Esperava muito dessa música e não me decepcionei. Tornou-se a minha preferida. Acho o refrão empolgante, fico com vontade de cantar junto com o Eros! No comentário, Eros explica que a canção fala do "desejo de saborear outra vez as maravilhosas sensações das primeiras paixões". Não é lindo? Em tempo, "Bucaneve" é uma plantinha de flor branca que aparece no final do inverno.*
A seguir, o que Eros chamou de “trilogia social do disco”: “Nessuno Escluso”, “Non Possiamo Chiudere Gli Occhi” e “Come Gioielli”.
A primeira delas, "Nessuno Escluso", me conquistou. Fala de um tema delicado: assumirmos a culpa de o mundo não ser um paraíso e, todos juntos, sem exceção, tentarmos consertar os erros. Nas palavras de Eros, “inverter o rumo, parar de andar à deriva”. Uma utopia, mas não custa tentar.
A décima música é “Non Possiamo Chiudere Gli Occhi”. Eros canta colocando-se no lugar de crianças e mulheres vítimas de violência, bem como dando voz à própria Terra, pedindo que todos abram seus olhos. Tema delicadíssimo. A princípio, eu não tinha gostado da música. A melodia é um tanto diferente, Eros a define como “pura adrenalina eletrônica.” Mas depois de ouvir várias vezes, reconsiderei e agora até gosto dela.
Fechando o disco, “Come Gioielli”. Fala das coisas preciosas que queremos proteger a qualquer custo: “o sorriso de uma criança, o beijo da mãe, um gesto de fraternidade”, nas palavras de Eros. Confesso que não me comoveu.
Concluindo, digo que “Ali e Radici” traz Eros Ramazzotti em excelente forma, num disco quase tão bom quanto o “9", meu preferido. Peca apenas por não ter uma canção com o peso de “Canzone Per Lei” ou "Favola" que, para mim, são as obras-primas de Eros. Por isso descontei um ponto da nota. Mas mesmo assim, “Ali e Radici” é um bom álbum, vale a compra.
Melhor(es) música(s): Il Cammino, Bucaneve, Affetti Personali. Pior(es) Música(s): Ali e Radici, Controvento, Come Gioielli.
Nota: 8.0
*Isso é o que diz o Dizionario di Italiano do Corriere della Sera.
Em seguida, "Il Cammino". Essa eu amei com toda a força! Uma música simples, com letra plena de otimismo. Eros conta que se inspirou em Pablo Neruda para escrever a canção. Não consigo ouvir sem cantar o refrão! Lembrou-me um pouco “Piccola Pietra”, do álbum “9", que eu amo.
A terceira música é o single "Parla Con Me". Comentei rapidamente quando do lançamento do clipe e a letra já foi traduzida aqui no blog. Gosto muito da música e do seu tema super atual. Eros compara essa música a "Terra Promessa", uma canção que tem a minha idade (!), e que não fica velha de jeito nenhum. Ele comenta que naquela época, os ideais perseguidos eram coletivos e que hoje em dia, estamos cada vez mais individualistas. Não deixa de ser verdade.
"L'Orizzonte" começa com um piano bonito, suave. Uma bela canção. Na definição do cantor, “uma clássica canção de amor”.
Eros define a música seguinte, "Affetti Personali", como "uma celebração à amizade verdadeira". Ela me lembra alguma outra música, não sei de quem. Mas eu gosto, acho bonitinha, delicada. É uma das minhas preferidas dos álbum.
"Controvento" fala de separação. É bonitinha, e eu gostei muito da interpretação do Eros. Só acho que ela merecia um refrão mais forte, um refrão digno de "Cose Della Vita" ou "Stella Gemella".
Eros classifica “Ali e Radici”, a música que dá nome ao disco, como "um som rock à moda do U2". Eu não consegui identificar nada de U2 nela. A letra é interessante, fala da dúvida entre voar ou manter os pés no chão, sobre ter “asas ou raízes”. Boazinha, mas só.
"Bucaneve" era a canção que eu mais queria conhecer por causa do nome! Estava curiosa desde que vi o tracklist. Não sabia o que significava e mesmo assim achava a palavra interessante. Esperava muito dessa música e não me decepcionei. Tornou-se a minha preferida. Acho o refrão empolgante, fico com vontade de cantar junto com o Eros! No comentário, Eros explica que a canção fala do "desejo de saborear outra vez as maravilhosas sensações das primeiras paixões". Não é lindo? Em tempo, "Bucaneve" é uma plantinha de flor branca que aparece no final do inverno.*
A seguir, o que Eros chamou de “trilogia social do disco”: “Nessuno Escluso”, “Non Possiamo Chiudere Gli Occhi” e “Come Gioielli”.
A primeira delas, "Nessuno Escluso", me conquistou. Fala de um tema delicado: assumirmos a culpa de o mundo não ser um paraíso e, todos juntos, sem exceção, tentarmos consertar os erros. Nas palavras de Eros, “inverter o rumo, parar de andar à deriva”. Uma utopia, mas não custa tentar.
A décima música é “Non Possiamo Chiudere Gli Occhi”. Eros canta colocando-se no lugar de crianças e mulheres vítimas de violência, bem como dando voz à própria Terra, pedindo que todos abram seus olhos. Tema delicadíssimo. A princípio, eu não tinha gostado da música. A melodia é um tanto diferente, Eros a define como “pura adrenalina eletrônica.” Mas depois de ouvir várias vezes, reconsiderei e agora até gosto dela.
Fechando o disco, “Come Gioielli”. Fala das coisas preciosas que queremos proteger a qualquer custo: “o sorriso de uma criança, o beijo da mãe, um gesto de fraternidade”, nas palavras de Eros. Confesso que não me comoveu.
Concluindo, digo que “Ali e Radici” traz Eros Ramazzotti em excelente forma, num disco quase tão bom quanto o “9", meu preferido. Peca apenas por não ter uma canção com o peso de “Canzone Per Lei” ou "Favola" que, para mim, são as obras-primas de Eros. Por isso descontei um ponto da nota. Mas mesmo assim, “Ali e Radici” é um bom álbum, vale a compra.
Melhor(es) música(s): Il Cammino, Bucaneve, Affetti Personali. Pior(es) Música(s): Ali e Radici, Controvento, Come Gioielli.
Nota: 8.0
*Isso é o que diz o Dizionario di Italiano do Corriere della Sera.
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