segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Classifiche: I Commenti #4














O Classifiche: I Commenti de hoje é dedicado ao rap! Escolhi os álbuns Controcultura, de Fabri Fibra, e o C'Eravamo Tanto Odiati, da dupla Due di Picche. 
Quem acompanha o blog sabe que eu não tenho lá muita simpatia por Fabri Fibra. Ele é o tipo de cara que abre a boca pra falar besteira com o intuito de chamar a atenção. Mas, odeio admitir, ele é bom. "Controcultura" traz rap ácido, por vezes exagerado nas críticas, como é típico de Fabri, mas é um bom álbum de rap. Atualmente em 29º lugar entre os álbuns mais vendidos, Controcultura estreou na primeira posição, e seu principal ponto negativo é o egocentrismo do rapper, visto que praticamente todas as músicas giram em torno dele mesmo, que "é o melhor, que é diferente, que é Fabri Fibra, que faz e acontece"... Acho até que ele usa essa fama de egocêntrico de propósito... Mas enfim, gostei de Controcultura e destaco as ótimas "+-"  e "Le Donne". Ouça também "Qualcuno Normale", "3 Parole" e "Tranne Te".
Sobre o disco de estreia da dupla Due di Picche, formada por Neffa e J-Ax (irmão do Grido, um dos rappers do Gemelli DiVersi), digo que a parceria funciona muito bem. J-Ax é meu velho conhecido, participava do falecido grupo Articolo 31, e Neffa, vocês já viram aparecer por aqui. Para o projeto eles usaram os pseudônimos Johnny di Picche (Neffa) e Willy di Picche (J-Ax). Apesar de também ser um disco de rap, a presença de Neffa garante um som mais pop, similar ao som que o Gemelli DiVersi faz, e que me agrada bastante. O disco vinha fazendo uma ótima trajetória nas listas de mais vendidos, mas agora, com os lançamentos de fim de ano, caiu para 100º lugar. Gostei de todas as músicas, mas destaco "La Ballata dei Picche", a ótima e surpreendentemente romântica "I Love You Baby", e a sem noção "I Love Th", apologia descarada ao uso de maconha.

2 comentários:

Fabio disse...

Não conheço o trabalho da dupla Due di Picche, mas creio que o título C'eravamo tanto odiati, seja uma paródia ao lendário filme de Ettore Scola C'eravamo tanto amati.

Chiisana Hana disse...

Oi, Fabio!
Embora eu não tenha visto nenhum dos rapazes falar abertamente, é possível que seja isso. O que eu vi eles dizerem é que o título se referia ao início do boom do hip hop na Itália, onde os rappers eram bem marginalizados.
Não conheço o filme, mas fiquei curiosa!
Obrigada pelo comentário.
:)