
Aliás, ela é a cantora que gravou Vivo Per Lei com o Andrea Bocelli. Várias pessoas já vieram falar comigo que adoraram o dueto do Bocelli com a Pausini nessa música... Agora já sabem, não é? Quem gravou essa música com o Andrea foi a Giorgia, não a Laura! O dueto com Laura só saiu ano passado, e se chama Dare to Live, muito bom, por sinal, embora eu prefira o dueto original, com Gerardina Trovato. O original tem mais peso, é mais dramático. E olha que eu sou fã da Laura.
Voltando ao disco da Giorgia, cada um dos três cds recebeu um nome. O primeiro se chama “Per Abbracciarsi” e é o que traz as músicas mais lentas e, particularmente, é o meu preferido. Esse disco traz “Gocce di Memoria”, “Di Sole e D’Azzurro” e “E poi”, músicas que fizeram muito sucesso, e que eu já conhecia, além de “Come Saprei”, canção vencedora do Festival de Sanremo do ano de 95.
A inédita desse primeiro cd é “Per fare a meno di te”. Gostei bastante dessa, começa com um pianinho que lembra o som das caixinhas de música. Uma música muito boa, sem dúvida, e com excelentes vocais, como é o costume de Giorgia.
Dentre as músicas que eu ainda não conhecia, acabei me encantando por “Riguarda Noi” e “Dimmi Dove Sei”. Entretanto, foi “Marzo” a que mais me emocionou. Eu não sabia, mas essa canção foi dedicada ao Alex Baroni, namorado da Giorgia, morto em 2002, conforme a Thay contou na B
iografia da cantora.
Passemos ao segundo cd, “Per liberarsi” , que vem com músicas mais puxadas para o soul, começando com a inédita, “Via Col Vento”, que me agradou bastante. Já a regravação de “La Gatta (Sul Tetto)” ficou sem sentido. Não entendi o porquê de regravar uma música deixando-a quase igual à versão original. Na regravação de “Girasole” dá pra notar claramente a diferença nos vocais, o que a deixou mais suave, porém sem perder o encanto. “Vivi Davvero” permaneceu intocada, graças a Deus, já que é excelente!
Dentre as que eu desconhecia, amei “Un Amore da Favola”, originalmente do disco “Mangio Troppa Cioccolata”. Aliás, PRE-CI-SO desse disco. A impressão que tenho é de que vou amá-lo! Já “Nessun Dolore”, uma música de 1993 que recebeu nova roupagem e novos vocais não me agradou. Não sei como era antes, mas a versão repaginada não caiu no meu gosto. Outra música que odiei foi “Mal di Terra”, retirada do álbum “Stonata”. Chatinha, cansativa, sabe? Depois do primeiro minuto, já me deu vontade de passar logo para a próxima. Já “È la Verità”, do disco “Girasole” é totalmente o contrário: uma batidinha alegre, empolgante! Gostei muito! “Spirito Libero”, que dá nome à coletâne
a, fecha o disco. É uma boa música, dançante, com uma letra que se rebela contra os padrões.
No terceiro cd, “Per (r)incontrarsi”, temos alguns duetos, alguns covers e duas inéditas. Foi o disco que eu menos gostei. O dueto com Mina é chato e soa extremamente artificial. O com Pino Daniele é só bonzinho, já no limite para ser ruim, mais nada. O cover de “I Heard Through The Grapevine” é bom porque a Giorgia realmente canta bem, mas também não me comoveu. O dueto com Ronan Keating é a regravação de “We’ve Got Tonigh”, uma música bonita, mas já regravada à exaustão, inclusive com versão em português. “(You Make Me Feel) A Natural Woman”, ao vivo com o grupo de seu pai, o “Io Vorrei La Pelle Nera” ficou bastante bonita também.
Mas ao terminar a audição desse terceiro cd, o que me dá vontade de fazer é descartá-lo quase por completo sem pena alguma, encaixando nos outros dois cds apenas as inéditas (e ótimas) “Farei di Tutto” e “Lacrime Amare”, além de “Il Mare Sconosciuto”, do disco “Senza Ali”. Até entendo que esse cd é importante para Giorgia por marcar as diversas parcerias e colaborações que ocorreram ao longo da carreira, mas continuo por achá-lo dispensável. Na minha opinião, apenas os fãs, e mesmo nesse caso somente a título de curiosidade, gostarão desse cd. Se você não é fã, fique com os dois primeiros. É neles que está a verdadeira Giorgia.
Melhor(es) música(s): Marzo, e as inéditas Per fare a meno di te e Via col vento
Pior(es) música(s): Mal di Terra e Poche Parole
Nota: 7.5
Veja o clipe de Per fare a meno di te
Veja o clipe de Vivi Davvero
Voltando ao disco da Giorgia, cada um dos três cds recebeu um nome. O primeiro se chama “Per Abbracciarsi” e é o que traz as músicas mais lentas e, particularmente, é o meu preferido. Esse disco traz “Gocce di Memoria”, “Di Sole e D’Azzurro” e “E poi”, músicas que fizeram muito sucesso, e que eu já conhecia, além de “Come Saprei”, canção vencedora do Festival de Sanremo do ano de 95.
A inédita desse primeiro cd é “Per fare a meno di te”. Gostei bastante dessa, começa com um pianinho que lembra o som das caixinhas de música. Uma música muito boa, sem dúvida, e com excelentes vocais, como é o costume de Giorgia.
Dentre as músicas que eu ainda não conhecia, acabei me encantando por “Riguarda Noi” e “Dimmi Dove Sei”. Entretanto, foi “Marzo” a que mais me emocionou. Eu não sabia, mas essa canção foi dedicada ao Alex Baroni, namorado da Giorgia, morto em 2002, conforme a Thay contou na B

Passemos ao segundo cd, “Per liberarsi” , que vem com músicas mais puxadas para o soul, começando com a inédita, “Via Col Vento”, que me agradou bastante. Já a regravação de “La Gatta (Sul Tetto)” ficou sem sentido. Não entendi o porquê de regravar uma música deixando-a quase igual à versão original. Na regravação de “Girasole” dá pra notar claramente a diferença nos vocais, o que a deixou mais suave, porém sem perder o encanto. “Vivi Davvero” permaneceu intocada, graças a Deus, já que é excelente!
Dentre as que eu desconhecia, amei “Un Amore da Favola”, originalmente do disco “Mangio Troppa Cioccolata”. Aliás, PRE-CI-SO desse disco. A impressão que tenho é de que vou amá-lo! Já “Nessun Dolore”, uma música de 1993 que recebeu nova roupagem e novos vocais não me agradou. Não sei como era antes, mas a versão repaginada não caiu no meu gosto. Outra música que odiei foi “Mal di Terra”, retirada do álbum “Stonata”. Chatinha, cansativa, sabe? Depois do primeiro minuto, já me deu vontade de passar logo para a próxima. Já “È la Verità”, do disco “Girasole” é totalmente o contrário: uma batidinha alegre, empolgante! Gostei muito! “Spirito Libero”, que dá nome à coletâne

No terceiro cd, “Per (r)incontrarsi”, temos alguns duetos, alguns covers e duas inéditas. Foi o disco que eu menos gostei. O dueto com Mina é chato e soa extremamente artificial. O com Pino Daniele é só bonzinho, já no limite para ser ruim, mais nada. O cover de “I Heard Through The Grapevine” é bom porque a Giorgia realmente canta bem, mas também não me comoveu. O dueto com Ronan Keating é a regravação de “We’ve Got Tonigh”, uma música bonita, mas já regravada à exaustão, inclusive com versão em português. “(You Make Me Feel) A Natural Woman”, ao vivo com o grupo de seu pai, o “Io Vorrei La Pelle Nera” ficou bastante bonita também.

Melhor(es) música(s): Marzo, e as inéditas Per fare a meno di te e Via col vento
Pior(es) música(s): Mal di Terra e Poche Parole
Nota: 7.5
Veja o clipe de Per fare a meno di te
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