Na segunda noite do Festival o nível dos participantes da categoria "Artisti" continuou abaixo do que se espera de um Sanremo. Quase nada mudou do que falamos sobre a primeira noite. O único destaque positivo é o ainda não mencionado Davide van de Sfroos com a sua animada Yanez, que merece ser incluída entre as melhores músicas do Festival.
As eliminações da segunda noite...
Al Bano, que interpretou Amanda è libera, e Patty Pravo, que interpretou Il vento e le rose, foram os dois eliminados da noite anterior. Nenhuma surpresa até aqui. Na noite de hoje eles participam da repescagem junto com Anna Oxa e Anna Tatangelo. Arrisco dizer que Tatangelo certamente voltará, especialmente pelo fato de Bastardo, música que a esposa de Gigi d'Alessio cantou, está tocando muito nas rádios italianas, e porque a cantora, apesar da eliminação, está cotada como uma das prováveis vencedoras desta edição.
Os giovani...
Na segunda noite se apresentaram Serena Abrami, Anansi, Gabriella Ferrone e Raphael Gualazzi. Como já era esperado, Serena e Gualazzi se saíram muito bem e foram classificados. Anansi foi bem, mas era esperar muito que um reggae conquistasse o Ariston, mas só a participação de uma música de um estilo tão diferente do Sanremo, já pode ser considerado um feito para o jovem cantor. Agora o momento mais tenso da noite, foi, sem sombra de dúvidas, a apresentação de Gabriella Ferrone, que desafinou horrores. Desde Barbara Gilbo no Sanremo de 2009, não imaginava ver uma apresentação tão sofrível de um jovem "talento". Repito: é uma pena que uma música interessante como Un pezzo d'estate, que lembra o estilo de Tiziano Ferro e Daniele Stefani no início de carreira, não tenha tido um intérprete à altura.
Hoje se apresentarão os outros quatro giovani: Micaela, Marco Menichini, Roberto Amadè e BTwins. Espero que se classifiquem Micaela e Menichini, mas os gêmeos BTwins podem faturar uma das vagas ainda mais agora que tem um nome extremamente forte os apoiando: Mogol. Sim, o incrível compositor. A esposa e cunhada de Mogol são as responsáveis pelo selo discográfico Numero2, que tem como seus primeiros artistas os BTwins, e o segundo single dos jovens, que será lançado depois do Sanremo, foi escrito por Mogol e terá também uma versão em inglês. É esperar para ver...
2 comentários:
Gostei bastante da vitoria de Roberto Vecchioni, e também da presença do grande Al Bano no pódio. Lamento a ausência de Battiato entre os primeiros, e a precoce eliminação de Max Pezzali. Gostei bastante também da musica interpretada por Davide Van De Sfroos, talvez a mais original já apresentada no palco do teatro Ariston. Fico feliz por não terem repetido os fracassos de 2009 e 2010, dando a vitoria a interpretes como Marco Carta e Valerio Scanu. Creio que este ano tenha triunfado a verdadeira música italiana. Já na categoria Giovani, lamento pela não vitoria de Micaela, que a meu ver, era a mais qualificada dos artistas da categoria, e demonstra talento desde os tempos de Ti lascio una canzone. Espero que ela alcance o sucesso como interprete, pois não seria nada agradável um Déjà vu do ocorrido no Sanremo 2002. Merece destaque também a apresentação de Gianni Morandi, a grande participação de Roberto Begnini, e a “serata” Nata per unire, recordando os clássicos da música italiana.
Olá, Fabio! É sempre bom vê-lo comentando por aqui. Muito interessante a sua colacação sobre a Micaela, pois concidentemente também menciono isso no post com os comentários finais do Festival (está em revisão, será publicado mais tarde). Já tinha mencionado nos comentários da postagem sobre os giovani, espero que a Micaela não seja a nova Valentina Giovagnini, no que se refere ao não reconhecimento de um talento evidente. O Davide está no meu Top5 do SR que será postado em alguns dias!
Continue acompanhando o blog!
Abraços!
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